Nilo, Cadernos de Viagem

Nilo, Cadernos de Viagem

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⭐️ Livro em pré-venda!

📚 Lançamento dia 8 de fevereiro, pelas 18.30 horas, na Estação do Rossio, em LisboaApresentação em Lisboa de "Nilo - Cadernos de Viagem"

"O Nilo (do qual Hapi era o seu deus) era o principio e o fim. Nele se banhavam à nascença e por ele — se para isso tivessem recursos — navegavam quando mortos, até Abydos, lugar central do culto a Osiris (o deus da morte), e onde muitos dos primeiros faraós foram sepultados. Hoje, apesar de quebrada a relação espiritual com o rio, os egípcios sabem que a sua existência continua a depender do Nilo."

"O dia caminhava vertiginosamente para o fim quando subimos ao terraço de um bar nas proximidades do ancoradouro. Agradava-me aquela posição de espectador: sem que dessem por mim; sem que eu pudesse influenciar sequer um sorriso. Fiquei a ver quem passava, os jogadores de gamão nas esplanadas, a multidão que descia do ferry, os crentes ajoelhados no jardim para a oração do pôr-do-sol. A vista estendia-se largamente até à outra margem. Um skyline de minaretes, obeliscos, colunas de templos e cúpulas imponentes de igrejas coptas num aparente desafio."

Mateus Brandão

Foi no inverno de 82, quando tinha apenas duas semanas de vida, que o Mateus viajou pela primeira vez de comboio, não fazendo a mínima ideia de que essa viagem lhe marcaria o futuro de forma tão incisiva. Licenciou-se em Arquitetura, mas o apelo da partida chamava cada vez mais alto. Então, partiu. Fez alguns interrails pela Europa, seguiu-se depois uma incursão por Marrocos e, por fim, percorreu todas as vias-férreas de Portugal. Era altura de algo maior.

Pegou na mochila e foi para o ponto mais a norte da Europa, com o intuito de descer, por terra e sempre que possível recorrendo ao comboio, até ao ponto mais a sul de África. Foram sete meses de uma viagem solitária, que lhe transformaria a vida. O livro "Destino: Sul" surge como resultado dessa odisseia por três continentes e 20 países, entre a Noruega e a África do Sul. Não satisfeito, seis meses depois de regressar, parte novamente: desta feita, a pé e na companhia do irmão, num périplo de nove semanas, de norte a sul de Portugal. É também autor da obra "Diário Transiberiano".

Actualmente, integra a equipa de líderes da agência Nomad e as viagens tomaram conta do seu dia-a-dia. Neste momento, passa mais de metade do ano a bordo de uma carruagem, em boa companhia. E é isso que o faz feliz!


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